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Polícia CONDENADOS

Justiça Militar condena 4 PMs por tortura e homicídio de jovem que ainda não teve o corpo encontrado em Xinguara

Caso ocorrido em Xinguara em 2021 estava sendo acompanhado pela Anistia Internacional.

07/02/2023 10h12 Atualizada há 1 ano
Por: Gesiel Teixeira Fonte: G1
Policiais militares de Xinguara tiveram prisão preventiva revogada por não apresentarem perigo ao público, segundo o álvará da Justiça. — Foto: Reprodução
Policiais militares de Xinguara tiveram prisão preventiva revogada por não apresentarem perigo ao público, segundo o álvará da Justiça. — Foto: Reprodução

A Justiça Militar condenou quatro policiais militares pelos crimes de tortura e homicídio contra o jovem Mateus Gabriel da Silva Costa, morto aos 18 anos. O crime foi em 2021 no município de Xinguara, no sul do Pará. Até esta segunda-feira (6), dois anos depois, o corpo da vítima ainda não foi localizado.

O caso estava sendo acompanhado pela Anistia Internacional e por organizações de defesa dos direitos humanos. A suspeita inicial das investigações era que os policiais faziam parte de grupo de extermínio.

 

Matheus desapareceu no dia 3 de fevereiro de 2021. Segundo as investigações, o jovem sumiu depois de ter saído de moto, de um jogo de futebol com amigos, quando foi perseguido por uma viatura do Grupo Tático Operacional da Polícia Militar.

Wagner Braga Almeira, André Pinto da Silva, Dionatan João Neves Pantoja e Ismael Noia Vieira, os quatro agentes, foram expulsos da corporação.

 

ENTENDA O CASO

Mateus Gabriel da Silva Costa, de 18 anos, desapareceu no município de Xinguara no dia três de fevereiro de 2021. — Foto: Reprodução

 

Mateus Gabriel da Silva Costa, de 18 anos, desapareceu no município de Xinguara no dia três de fevereiro de 2021. — Foto: Reprodução

Mateus Gabriel da Silva Costa foi visto pela última vez no dia três de fevereiro de 2021. Uma câmera de segurança registrou os últimos momentos em que o jovem foi visto.

As imagens mostram quando Mateus passa em uma moto por uma rua de Xinguara e passa a ser seguido pela viatura 1704, onde, de acordo com as investigações, estavam os quatro policiais.

A abordagem, a condução e os crimes cometidos contra a vítima teriam sido motivados porque que andava na motocicleta enquanto empinava a roda dianteira.

O crime ganhou repercussão após a mãe do adolescente ter buscado ajuda da Anistia Internacional, que mobilizou diversas instituições e conseguiu levar a julgamento os policiais.

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