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Saúde APRIMORAMENTO

Diagnóstico do espectro do autismo está aperfeiçoado

Especialistas defendem que o diagnóstico precoce possibilita que a criança receba o acompanhamento especializado e adequado, com grandes resultados a longo prazo

03/04/2023 08h52 Atualizada há 1 ano
Por: Gesiel Teixeira Fonte: CNN
cameraOs sinais de impacto no neurodesenvolvimento de uma criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, entre 2 e 3 anos de idade | Unicef/ONU
cameraOs sinais de impacto no neurodesenvolvimento de uma criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, entre 2 e 3 anos de idade | Unicef/ONU

Neste domingo (2), celebramos o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, uma data que reforça a importância do diagnóstico adequado, o acompanhamento especializado e a inclusão social. Segundo estimado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de uma em cada 100 crianças no mundo tenha autismo.

O Ministério da Saúde antecipa ainda que os sinais de impacto no neurodesenvolvimento de uma criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, entre 2 e 3 anos de idade. Por esse motivo, é cada vez mais necessário investir no diagnóstico para um acompanhamento adequado.

Os sintomas incluem dificuldades no aprendizado ou no uso da linguagem, aparente indiferença aos cuidadores, agitação sem explicação clara e comportamentos repetitivos ou estranhos ou criar rotinas específicas para momentos comuns, como as refeições. Ao quebrar rotinas, pode apresentar reações que parecem incompreensíveis ou desproporcionais para quem está acompanhando.

Diagnóstico aperfeiçoado

A identificação de atrasos no desenvolvimento da criança, somada ao diagnóstico oportuno do Transtorno do Espectro Autismo (TEA), o encaminhamento adequado para intervenções comportamentais e o apoio educacional possibilitam melhores resultados a longo prazo.

Trata-se de um diagnóstico essencialmente clínico, a partir das observações da criança, entrevistas com os pais e aplicação de instrumentos específicos.

Com o aperfeiçoamento da identificação do espectro, especialistas concordam que está mais fácil identificar a condição ainda na infância. Não apenas mais fácil, como frequente.

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